Revista Internacional Educon

Aprender é Entrar no Mundo Humano e nele Produzir-se como sendo Humano (A Educação como Fundamento Antropológico)

2024-01-16T02:40:25+00:00

A criança nasce hominizada, mas não humanizada. Ela nasce em um mundo que milhares de gerações humanas anteriores produziram, criando inúmeras mediações instrumentais e simbólicas. Ela se torna humana entrando neste mundo e aprendendo, ou seja, apropriando-se de algumas dessas mediações. Ela é capaz de fazer isso porque nasceu hominizada, um membro da espécie Sapiens, provida de um genoma que tem a especificidade de ser um dispositivo de aprendizagem. O processo antropológico que articula hominização e humanização chama-se educação e possibilita a própria existência de uma espécie humana. Aprender é entrar no mundo humano, como confirmam pesquisas de campo. É uma longa aventura e hoje a questão é levantada de saber se ainda tem futuro. Precisamos de uma Nova Utopia Antropológica.

Expansão do Ensino Superior Privado no Brasil: Encruzilhadas e Perspectivas

2024-02-18T21:02:03+00:00

O objetivo deste artigo é analisar a expansão do ensino superior privado brasileiro, apresentando as principais estratégias utilizadas por quatro empresas de educação superior listadas na BM&FBovespa (Cogna, YDUQS, Ser Educacional e Ânima Educação) em face as alterações das políticas públicas educacionais que ocorreram entre os anos de 2015 e 2020. Os dados foram coletados em documentos públicos, na forma de releases, demonstrativos financeiros e apresentações aos investidores, publicadas trimestralmente pelas quatro empresas enquanto parte de suas obrigações legais. Para além de um debate acerca da relação entre Educação Superior e o lucro, os resultados deste estudo apontaram três grandes tendências.

Une Histoire de la Pédagogie Critique et des Études Critiques en Éducation

2024-01-25T16:20:34+00:00

Cet article se donne pour objectif d’étudier la pédagogie critique et les théories critiques en éducation, en particulier depuis son émergence aux Etats-Unis à partir du début des années 1980. Nous soulignerons en particulier l’importance qu’a tenu l’oeuvre de Paulo Freire dans cette histoire. Nous distinguerons trois grandes étapes. La première est celle des années 1980 marquée par l’influence de la théorie critique de l’école de Francfort. La deuxième période est celle à partir des années 1990 caractérisée par les problématiques postmodernes et multiculturalistes. Pour cette séquence, on accorde une attention particulière à l’oeuvre pédagogique de bell hooks. Enfin, il est possible de distinguer une troisième période caractérisée par l’émergence de l’intersectionnalité et de la pensée décoloniale latino-américaine. Cette histoire de la pédagogie critique est marquée par des circulations intellectuelles entre l’aire anglophone et les aires de langues ibériques (espagnol et portugais), tandis que l’aire linguistique francophone reste largement extérieure à ces approches.