O Lúdico no Processo Inclusivo do Autista na Educação Infantil
DOI:
https://doi.org/10.47764/e22031014Palavras-chave:
Autismo, Educação Infantil, Inclusão, LúdicoResumo
O presente estudo tem por objetivo geral analisar as práticas lúdicas no processo inclusivo do autista na Educação Infantil e como objetivos específicos discorrer sobre a história e a legislação pertinente à Educação Inclusiva; fomentar a importância da ludicidade na educação inclusiva; analisar o processo de aprendizagem do aluno autista através do uso da ludicidade. Esta pesquisa metodologicamente trata-se de uma revisão de literatura de natureza qualitativa e caráter descritivo, que ocorreu por meio da coleta e análises de artigos e monografias publicados no período de 2015 a 2019. Notou-se que apesar das dificuldades existentes, o processo de inclusão é sim possível, desde que haja comprometimento por parte do professor, formação continuada, o uso de estratégias pedagógicas, e nesse sentido a proposta lúdica pode promover excelentes resultados, a exemplo do desenvolvimento psicomotor, a interação, socialização e a aprendizagem.
Referências
AGUILAR, Renata. (2021). Neurociência aplicada à educação: caminhos para facilitar a aprendizagem na sala de aula. 3. ed. São Paulo: Edicon.
ANJOS, Clarissa Cotrim dos et al. (2017). Perfil Psicomotor de Crianças com Transtorno do Espectro Autista em Maceió/AL. Revista Portal Saúde e Sociedade, v. 2, n. 2.
ARAÚJO, Ceres Alves de; SCHWARTZMAN, José Salomão. (2015). Transtorno do espectro do autismo. São Paulo: Memnon. BATISTA, Cristina Abranches Mota. Deficiência, autismo e psicanálise. (2016). A peste: Revista de Psicanálise e Sociedade e Filosofia. Revista Ciência Psicológica, v.04, n.02.
BENINI, Wiviane. CASTANHA, André Paulo. (2016). A inclusão do aluno com Transtorno do Espectro Autista na escola comum: Desafios e Possibilidades. Cadernos
PDE, v. 1, Paraná: Secretaria de educação. Brasil. (1994). Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP. BRASIL. (1998). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal. BRASIL. (2015). Lei Brasileira de Inclusão (LBI). Lei 13. 146/15 de 06 de julho de 2015. Brasília, DF: MEC/Secretaria de Educação Especial. BRASIL. (2017).
LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas. BRASIL. (2007). Ministério da Educação. Plano de Desenvolvimento da Educação: razões, princípios e programas. Brasília: MEC.
BRASIL. (2001). Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP. BRASIL. (2014). Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA). Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Ministério da Saúde.
CAMARGO, S. P. H.; BOSA, C. A. (2016). Competência social, inclusão escolar e Autismo: um estudo de caso comparativo. Psic.: Teor. e Pesq.; v 28, p 315-324.
CARVALHO, R. (2014). Inclusão e Escolarização de Alunos Autistas. Pedagogia em Ação, Brasília, v. 1, n. 1. COSTA, Fernanda Aparecida de Souza Corrêa et al.. (2018). A Educação Infantil com foco na inclusão de alunos com TEA. Revista eletrônica Pesquiseduca, v. 10, n. 21.
PAULA, Jessyca Brennand de. PEIXOTO, Mônica Ferreira. (2019). A inclusão do aluno com autismo na Educação Infantil: Desafios e possibilidades. Cadernos de Pedagogia. v. 12, n.26.
LUZ, Mariana Helena Silva da; GOMES, Candido Alberto; LIRA, Adriana. (2017). Narrativas sobre a inclusão de uma criança autista: desafios à prática docente. Educación, V. XXVI, n° 50, mar. pp. 123-142. ? American Psychiatnc Associatio (2014).
DSM-5, Manual de diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed.
DAWSON, Geraldine e ROSANOFF, Michael. (2009) Sports, Exercise, and the Benefits of Physical Activity for Individuals with Autism. Autism Speaks.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto. (2018). Gestão Participativa da Educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez.
FERREIRA, Elaine Graziela dos Santos. (2019) O lúdico na educação do autista: um olhar sob o fazer docente. 2019. 22p. Trabalho de Conclusão de curso (pós-graduação lato senso), Centro Universitário Cesmac, Maceió/AL. FIGUEIREDO, R. V. (2016). Incluir não é inserir, mas interagir e contribuir. Inclusão: Revista da Educação Especial, Brasília: Secretaria de Educação Especial, v. 5, n. 2, p. 32-38 julho/dezembro.
GOERGEN, M. Sonia. (2013). Sobre o diagnóstico em Transtorno do Espectro do Autismo (TEA): considerações introdutórias à temática. In: SCHMIDT, Carlo (org.). Autismo, Educação e Transdisciplinaridade. Campinas, SP: Papirus. KANNER, L. (1943). Autistic disturbances of affective contact. Nervous Child, v. 2, p. 217-250.
LIMA, Priscila Augusta. (2016). Educação inclusiva e igualdade social. São Paulo, SP: Avercamp, LOURENÇO, Carla et al. (2016). Potencialidades da atividade física em indivíduos com perturbação do espectro do autismo. Desporto e Atividade Física para Todos. Revista Científica da FPDD, v. 2, n. 2. MASSION, Jean. (2006). Esporte e autismo. Science e Sports, v. 21, p. 243-248. NOGUEIRA, Raimundo Augusto. (2016). Mudanças na sociedade contemporâneas. Mundo Jovem. São Paulo, nº. 123, fev.
OLIVEIRA, Leny de; BARBOSA, Zenilda. (2016). Desafios do ensino aprendizagem da criança autista na Educação Infantil. Revista Multivix. Disponível em: https://multivix.edu.br/wpcontent/uploads/2018/12/desafios-do-ensino-aprendizagem-da-crianca-autista-na-educacao-infantil.pdf. Acesso em: 29 jun. 2021. ORRÚ, S. E. (2013). A formação de professores e a educação de autistas. Revista Ibero Americana de Educación, Espanha, v. 31, p. 01-15. PAREDES, Sonia. (2012). O papel da musicoterapia no desenvolvimento cognitivo nas crianças com perturbação do espectro do autismo. Lisboa: ESEAG, 2012. Dissertação (Mestrado em Educação); Escola Superior de Educação Almeida Garrett. PEREIRA, Odirlene Silva; CASTELO BRANCO, Priscila de Sousa Barbosa. (2018). O lúdico no processo para aprendizagem e inclusão de uma criança com autismo em Humberto De Campos/MA. Anais do 8º Congresso Brasileiro de Educação Especial. Disponível em: https://proceedings.science/cbee/cbee-2018/papers/-o-ludicono-processo-para-aprendizagem-e-inclusao-de-uma-crianca-com-autismo-em-humberto-de-campos-----ma. Acesso em: 29 jun. 2021.
REZER, Kelly Fernanda. (2018). Procedimentos utilizados no ensino inclusivo de alunos com o Transtorno do Espectro Autista (TEA): uma revisão de literatura nacional no período de 2010 a 2017. Juína-MT. 2018. Disponível em: http://www.biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20190204160658.pdf. Acesso em: 29 jun. SILVA, E. C. C. (2010). Autismo e troca social: contribuições de uma abordagem microgenética. Tese (Doutorado em Psicologia Cognitiva), Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife. SILVA, Cleonice Aparecida da et al. (2015). Práticas pedagógicas inclusivas com crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Educação Infantil. UFPE. Disponível em: https://www.ufpe.br/documents/39399/2405255/SILVA%3B+SILVA%3B+ASFORA+- +2015.2.pdf/491d6719-5141-442b-8856-59aaabdae37c. Acesso em: 29 jun. 2021. SOUZA, Rita de Cássia Santos et al. (2014). Dotação e talento na educação inclusiva. São Cristóvão, SE: Editora UFS, 2014. SOUZA, Maria Emanuela da Silva et al.. (2018). O lúdico como estratégia didático-metodológica na perspectiva inclusiva – um possível caso de autismo. CONEDU – VI Congresso Nacional de Educação . 2018. Disponível em: https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2019/TRABALHO_EV127_MD1_SA11_ID3803_31072019155128.pdf. Acesso em: 29 jun. 2021.
TANAKA, L. M. (2017). Contos de fadas frente à Inclusão Escolar: A construção da imagem simbólica coletiva. São Paulo: Biblioteca 24 horas. TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.
WHITMAN, Thomas. (2015). O desenvolvimento do autismo. São Paulo: M. Books. ZAUZA, Clara Miranda Ferraz et al. (2017). O processo de inclusão de portadores do transtorno do espectro autista. Psicologia, ago., p. 1-15.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
