As Disciplinas Lecionadas nas Escolas Operárias Ligadas à Confederação Operária Brasileira e as Leituras Recomendadas

Autores

  • Alessandro Cardoso Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.47764/e24052015

Palavras-chave:

CONFEDERAÇÃO OPERÁRIA BRASILEIRA, ANARCOSSINDICALISMO, PECULIARIDADES

Resumo

Esta pesquisa retrata os limites e as ações coordenadas pela Confederação Operária Brasileira e as suas peculiaridades no seio do movimento operário brasileiro durante a Primeira República. Idealizado por intelectuais e líderes operários, esta central sindical funcionou como órgão aglutinador da intelectualidade que se identificava com a causa operária, denominada pelos mesmos como a questão social. Desse modo, é nesse contexto que tem início a organização do proletariado brasileiro que, durante essa fase, contou com a liderança dos imigrantes libertários, além de intelectuais brasileiros das camadas médias urbanas, principalmente no eixo Rio-São Paulo. Tal trabalho, portanto, é pensado através de E.P.Thompson e Perry Anderson e o que estes analisam quanto à classe operária inglesa, além de outros autores, jornais e revistas.

Biografia do Autor

Alessandro Cardoso Ribeiro

Possui Graduação em História pela UFS; Curso de Educação Continuada em Marxismo pela ELAHP (Escola Latino Americana de História e Política); Pós-graduação em História e Cultura Brasileira pela Universidade Estácio; Doutor em História, Política e Sociedade pela EHPS-PUC-SÃO PAULO. Mestre em História da Educação pela UFS. Atualmente é professor pela SEED-SE.

Referências

Fontes, Jornais e Revista

A Vida (1914-1915). Coleção Fac-similar. Evangelho, Carmem Lúcia e Del Roio, José Luiz. São Paulo: Editora Ícone: Centro de Memória Sindical; Archivio Storico del Movimento Operario Brasiliano, 1987. Disponível na Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri (PUC- São Paulo).

A Lanterna. São Paulo, 1906-1934. Disponíveis em: http:bndigital.bn.gov.br-hemeroteca-digital.

Boletim da Liga Operária da Construção Civil. Niterói,1921. Disponível no Arquivo da Memória Operária do Rio de Janeiro (AMORJ-UFRJ). Disponível em http: memoria.sibi.ufrj.br.

Jornal do Ceará. Fortaleza, 1911. Disponível em: http:memoria.bn.brhdbperiodico.aspx.

Liberdade. Rio de Janeiro, 1917-1919. Disponível no Arquivo da Memória Operária do Rio de Janeiro no site http: memoria.sibi.ufrj.br.

Bibliografia

AZEVEDO, Raquel. A Resistência Anarquista: Uma Questão de Identidade (1927-1937). São Paulo: Arquivo do Estado, Imprensa Oficial, 2002.

BATISTA, Antônio; GALVÃO, Ana Maria. Livros Escolares no Brasil: elementos para uma história. Campinas, São Paulo: Mercado das Letras, 2009.

BEIRED, José Luís Benedicto. Sob o signo da Nova Ordem: Intelectuais no Brasil e na Argentina. São Paulo: Loyola, 1999.

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Pátria, Civilização e Trabalho. O Ensino de História nas Escolas Paulistanas (1917-1939). São Paulo: Loyola, 1990.

DE DECCA, Edgar. 1930: O Silêncio dos vencidos. São Paulo: Brasiliense, 1994.

FERRER & GUARDIA. A Escola Moderna. Biblioteca Terra Livre: São Paulo, 2014.FREGONI, Olga Regina. Educação e Resistência Anarquista em São Paulo: a sobrevivência das práticas de educação libertária na Academia de Comércio Saldanha Marinho (1920-1945). Dissertação de Mestrado. São Paulo: PUC-EHPS, 2007.

JACQUINET, Clemencia. História Universal. 2ed, Coleção Biblioteca de Educação Racional. Lisboa: Guimarães & Cia, 1914.

JOMINI, Regina. Uma Educação para a Solidariedade: Contribuição ao Estudo das Concepções e Realizações Educacionais dos Anarquistas na República Velha. Campinas: São Paulo: pontes, 1990.

LEUTPRECHT, Douglas Bahr. Educação e Anarquismo em Movimento: apropriação da pedagogia racionalista no Brasil e Estados Unidos (1913-1925). Joinville- Santa Catarina: Ambiente Arejado Publicações, 2019.

LIMA, Adolfo. O Teatro na Escola. Lisboa: Guimarães & Editores, 1914.

MACHADO, Antônio Felipe da Costa Monteiro. Forjas da Liberdade: educação operária, anarquismo e sindicalismo revolucionário na Niterói da Primeira República. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: UNIRIO.2017.

MORAES, Carmem Sylvia Vidigal. Acervo João Penteado: Inventário de fontes. São Paulo: UNIFESP EDUSP, 2013.

NETO, João Correia de Andrade. Educação Anarquista e Pedagogia Libertária: caleidoscópio de uma história (1880-1930). Dissertação de Mestrado.Salvador:UFBA - Faculdade de Educação, 2008.

SALGUEIRO, Valéria. De Pedra e Bronze: Um Estudo sobre Monumentos. O Monumento a Benjamim Constant. Niterói: Editora UFF, 2008.

SAMIS, Alexandre. O Anarquismo no Brasil. In: História do Anarquismo. Trad. Plínio Augusto Coelho. São Paulo: Faísca: Imaginário, 2008.

SFERRA, Giuseppina. Anarquismo e Anarcossindicalismo. São Paulo: Ática, 1987.

SOUZA, Rosa Fátima de. Templos de Civilização: A Implantação da Escola Primária Graduada no Estado de São Paulo (1890-1910). São Paulo: Fundação Editora UNESP, 1998.

THOMPSON, E.P. A Formação da Classe Operária Inglesa III. In: a maldição de Adão.4ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

THOMPSON, E.P. A. A Miséria da Teoria. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

Publicado

2024-11-25

Como Citar

Cardoso Ribeiro, A. (2024). As Disciplinas Lecionadas nas Escolas Operárias Ligadas à Confederação Operária Brasileira e as Leituras Recomendadas. Revista Internacional Educon, 5(3), e24052015. https://doi.org/10.47764/e24052015

Edição

Seção

Artigos