Educação Integral no Processo de Ensino-Aprendizagem: (Res)Significação de Práticas na Pós-Modernidade
DOI:
https://doi.org/10.47764/e21021012Palavras-chave:
Educação integral, Formação Continuada, Família, Integral Education, Continued Formation, Family, Educación Integral, Formación Continua, FamiliaResumo
O artigo busca compreender a função da educação integral no processo de ensino-aprendizagem na pós-modernidade. Metodologicamente, é uma pesquisa bibliográfica, baseada principalmente nas teorias de Morin (2015), Coelho (2002), Perrenoud (2002), Benavente (1993) e Tiba (1998). Em suma, estas foram as conclusões: a educação integral parametriza uma aprendizagem que não se limita somente a explanações de conteúdo, pois valoriza também ações relativas à inclusão, ao pensamento, à reflexão e ao autoconhecimento; observou-se que é um sistema capaz de entender o ensino-aprendizagem como um planejamento colaborativo em que escola, estudantes, família e demais agentes sociais são autores; notou-se também que os professores dessa proposta educacional precisam aperfeiçoar as práticas pedagógicas a fim de garantirem um ensino qualitativo para os educandos; e evidenciou-se que escola e pais devem ser parceiros porque a participação e a dedicação deles contribuirão concomitantemente para a formação integral dos discentes.
Referências
Antunes, C. (2007). Professores e Professauros. Petrópolis: Vozes.
Arendt, H. (1979). A crise na educação. In: Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva. p. 221-247.
Brasil. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf
Brasil, Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis /l8069.htm
Brasil. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
Brasil, Constituição da República Federativa do Brasil. Texto constitucional promulgado em 05 de outubro de 1988, com as alterações adotadas pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ Constituicao/Constituicao.htm
Brasil, Lei n° 13.005 de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. http://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014
Brasil. Ministério da Educação. Programa Mais Educação Passo a Passo. (2009). Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Diretoria de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania. http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/passoapassomais educacao.pdf
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. (2013). Diretoria de Currículos e Educação Integral. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI. http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/file
Benavente, A. et al. (1993). Mudar a escola, mudar as práticas. Um estudo de caso em educação ambiental. Lisboa: Editora Escolar.
Chalita, G. (2001). Educação: a solução está no afeto. 2. ed. São Paulo.
Charlot, B. (2005). Relação com o saber, formação dos professores e globalização: questões para a educação hoje. Tradução de Sandra Loguercio. Porto Alegre: Artmed.
Coelho, L. M. C. (2002). Formação continuada do professor e tempo integral: uma parceria estratégica na construção da educação integral. In: Coelho, L. M. C.; Cavaliere, A. M. V. (org.). Educação Brasileira e(m) tempo integral. Petrópolis, RJ: Vozes. p. 133-146.
Dewey, J. (1959). Democracia e educação. São Paulo: Nacional.
Dias, M. L. (2005). Vivendo em família. São Paulo: Moderna.
Furtado, A. M. R., Borges, M. C. (2007). Módulo: Dificuldades de Aprendizagem. Vila Velha- ES, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.
Moll, J. (2012). A agenda da educação integral. In: Moll, Jaqueline. Caminhos da educação integral no Brasil. Porto Alegre: Penso.
Morin, E. (2015). Ensinar a Viver: manifesto para mudar a educação. Porto Alegre, RS: Sulina.
Panza, B. A. (2011). A importância da participação da família no âmbito escolar. Faculdade Cenecista de Capivari - FACECAP, Capivari-SP.
Perrenoud, P. (2002). A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed.
Piaget, J. (2007). Para onde vai à educação?. Rio de Janeiro. José Olímpio.
Pozo, J. I. (2008). Aprendizes e mestres: a nova cultura da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed.
Romanelli, G. (2005). Autoridade e poder na família. In: Carvalho, M. Família contemporânea em debate. São Paulo: EDUC/ Cortez.
Tiba, I. (1996). Disciplina, limite na medida certa. - 1ª Edição. São Paulo: Editora Gente.
Tiba, I. (1998). Ensinar Aprendendo: Como superar os desafios do relacionamento professor-aluno em tempos de globalização. São Paulo: Gente.
Torres, R. M. (2003). A educação em função do desenvolvimento local e da aprendizagem. In: Muitos Lugares para aprender. Centro de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária – CENPEC. São Paulo: CENPEC/Fundação Itaú Social/UNICEF.
Westbrook, R. B. (2010). Coleção Educadores MEC - John Dewey. http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraDownload.do?select_action=&co_obra=205233&co_midia=2
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Andreza Soares de Santana, Cintia Aparecida Ataíde, Valdício Almeida de Oliveira, Vanessa Soares de Santana
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
