O Ser Humano É uma Aventura: Por uma Antropopedagogia Contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.47764/e23041001Palavras-chave:
Antropopedagogia, Educação Nova, Ser HumanoResumo
Como pensar uma pedagogia contemporânea, para além do debate entre pedagogias “tradicionais” e “novas”? Uma pedagogia que nos permite enfrentar os desafios do século XXI – ecológicos, tecnológicos, demográficos, e este desafio constituído pelo atual regresso de velhas formas de barbárie e pela emergência da ciberbarbárie. Historicamente, nunca o indivíduo foi tão livre e nunca o sujeito foi tão abandonado. Numa sociedade contemporânea que legitimou o desejo e multiplicou as redes de comunicação, como repensar essa relação dialética entre Desejo e Norma que está no centro de todos os discursos pedagógicos que herdamos, clássicos ou novos? Precisamos hoje de uma nova Utopia antropológica para escapar à lógica da competição generalizada que devora as nossas sociedades, incluindo as escolas, e recolocar o ser humano no centro da reflexão e das práticas pedagógicas. Não o ser humano como “natureza humana”, mas o ser humano como Aventura.
Referências
Aristote (1970). La Politique. Paris: Vrin.
Charlot, Bernard (2020). Educação ou Barbárie? São Paulo: Cortez
Claparède, Édouard (1964). Psychologie de l’enfant et pédagogie expérimentale. Tome I. Le développement mental. Paris : Delachaux et Niestlé.
Ferrière, Adolphe (1969). L’école active. Paris: Delachaux et Niestlé.
Lévy, Pierre (1997). Cyberculture. Paris: Odile Jacob.
Montessori, Maria (1968). L’enfant. Paris: Gonthier.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.